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Sunday, July 19, 2009

 



E por que não entregou ninguém? Simples, foram tres horas de dores vindas em intervalos cada vez mais curtos. E eu ali, meio inútil, desenhando e falando coisas amenas. Mas com a absoluta sensação de inutilidade marital. A doutora recomendou que a Lu entrasse logo na água morna o que foi realmente uma benção pra Lu. Nos deixou ali na intimidade e só voltou uns quarenta minutos depois já com a recomendação pra que eu entrasse também nas águas. E eu, lindo de morrer coloquei a sunga e entrei praquelas que seriam as horas mais intensas desse ano. E foi ai entre afagos na Lu e a dificil convivência com espasmos de dor de um ser amado que eu descobri - uma vez mais - a superioridade das fêmeas. Na falta absoluta do que pensar eu lembrei dos relatos de sessões de tortura e então me dei conta que a Lu é realmente capaz de encarar um pau-de-arara da vida e não entregar ninguém. Mais pontos pra ela ainda que pela via de um raciocínio totalmente besta. Mas o que mais pode um marido numa hora dessas? Pelo menos não atrapalhei.

Comments:
La vida es buena...
saludos Eloar...
Besos a la familia.
L
PD Nos vemos en Belo Horizonte?
 
Belo relato desenhado, Guazza. Uma lembrança inesquecível da chagada do guri. Amor e sorte pra vocês.
 
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